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A escassez de gás na Europa cria o cenário para uma batalha global por suprimentos

A escassez de gás na Europa cria o cenário para uma batalha global por suprimentos

De acordo com os estrategistas cambiais do Bank of America, todas as importações adicionais de GNL (gás natural liquefeito) deste ano serão utilizadas para preencher a lacuna deixada pela ausência do gás russo. Sol Kavonik, analista de energia da MST Marquee, compartilha dessa opinião, afirmando que a Europa precisará importar mais 10 milhões de toneladas de GNL anualmente para atender à demanda — quase 10% a mais do que o nível previsto para 2024.

Como resultado, os líderes europeus poderão recorrer a suprimentos de GNL que antes eram destinados à Ásia. Esse cenário pode elevar consideravelmente os preços do gás e desencadear uma intensa competição por recursos. As nações em desenvolvimento na região da Ásia-Pacífico são as que mais perderão com isso. Países como Brasil, Argentina e Egito também devem enfrentar consequências negativas.

Anteriormente, foi relatado que os países europeus haviam adquirido grandes quantidades de GNL russo. No ano passado, eles compraram 17,8 milhões de toneladas de gás russo, 2 milhões de toneladas a mais do que em 2023, conforme especialistas.

O gás natural se tornou um tema polêmico, com líderes de toda a Europa alimentando o debate. De acordo com os analistas da Bloomberg, as ações dos líderes europeus podem desencadear uma batalha global por esse valioso recurso.

A Europa está enfrentando uma crescente escassez de gás natural. Se os países da UE não conseguirem atingir os níveis-alvo de reservas de gás natural liquefeito, a situação se agravará, levando a uma disputa pelo fornecimento de gás, alertam os especialistas. No entanto, o problema poderia ser atenuado com a entrada em operação de novas instalações de produção.

A Bloomberg informa que, atualmente, a Europa possui reservas de gás suficientes para sobreviver ao inverno. Contudo, há riscos significativos, especialmente a interrupção do trânsito do gasoduto russo pela Ucrânia, que deve criar um déficit de fornecimento na zona do euro até 2025.

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