O Goldman Sachs prevê que o Fed reduzirá a taxa de fundos em 25 pontos-base em março de 2025, com cortes adicionais de 25 pontos-base programados para junho e setembro. Essas reduções fazem parte de uma estratégia de flexibilização monetária, que deve ajudar a impulsionar a economia americana em um cenário de crescimento constante da renda familiar e condições financeiras mais favoráveis. A projeção é de um crescimento do PIB real de 2,4% em 2025.

Em relação à inflação, o Goldman Sachs espera que o núcleo das Despesas de Consumo Pessoal (PCE) desacelere para 2,4% até o final de 2025, um movimento que será favorecido pela queda nos preços das moradias e pela diminuição da pressão salarial. Embora as tarifas prometidas pelo presidente eleito Donald Trump possam ter um impacto moderado sobre a inflação, o cenário econômico geral tende a ser mais favorável.

Os analistas também preveem que a taxa de desemprego nos EUA diminuirá gradualmente, alcançando 4,0% até o final de 2025, o que demonstra a resiliência do mercado de trabalho norte-americano.

No cenário global, o Goldman Sachs projeta um crescimento econômico mundial de 2,7% em 2025, impulsionado pela flexibilização das condições financeiras e pelo aumento da renda disponível. No entanto, essa perspectiva otimista está ofuscada por riscos geopolíticos, como mudanças na política tarifária dos EUA, questões de imigração e os cortes de impostos propostos pelo governo de Trump, além de tensões comerciais com a China e o impacto de possíveis conflitos internacionais.

A zona do euro também enfrenta desafios. O Goldman Sachs espera que o Banco Central Europeu continue com os cortes nas taxas até meados de 2025, diante da desaceleração econômica na região. Além disso, o crescimento do PIB da China deverá cair para 4,5%, em parte devido a desafios internos que podem afetar a economia global.