O iene japonês permanece sob pressão frente ao dólar americano, com o par USD/JPY mirando o nível de 156,00 hoje.

O iene continua enfrentando pressão de baixa em relação ao dólar, especialmente após o presidente dos EUA, Donald Trump, reafirmar sua intenção de aumentar as tarifas, o que pode gerar novas pressões inflacionárias nos EUA. Isso, por sua vez, favorece uma leve recuperação nos rendimentos do Tesouro dos EUA, reduzindo o apelo do iene de baixo rendimento e aumentando a demanda pelo dólar.

O índice do dólar americano (DXY), que acompanha o desempenho da moeda em relação a uma cesta de moedas, está registrando uma recuperação significativa após atingir sua mínima mensal – o menor nível desde 18 de dezembro – na segunda-feira. Isso proporciona um impulso adicional ao par USD/JPY.

No entanto, expectativas divergentes em relação às políticas monetárias do Banco do Japão (BoJ) e da Reserva Federal (Fed) podem limitar as perdas do iene e restringir os ganhos do dólar. Os participantes do mercado também devem ficar atentos à divulgação de dados macroeconômicos dos EUA hoje, que podem fornecer um impulso adicional ao par antes da reunião de dois dias do FOMC, que começa hoje.

Uma quebra sustentada abaixo do suporte do canal de tendência de alta de vários meses, ocorrido ontem, foi visto como um sinal importante para os vendedores. No entanto, os osciladores no gráfico diário permanecem mistos, sugerindo cautela tanto para compradores quanto para vendedores ao abrir novas posições direcionais.

Por outro lado, o nível psicológico de 155,00 atua como um suporte imediato, seguido pela zona horizontal em 154,45, que coincide com o nível de abertura de hoje, e a marca de 154,00. Um rompimento sustentado abaixo desses níveis confirmaria uma perspectiva de baixa no curto prazo, potencialmente puxando o par USD/JPY para o suporte intermediário em 153,30 e, em seguida, para o próximo nível-chave em 153,00.

Os principais níveis de resistência a serem observados incluem 156,00, com alvos adicionais de alta dependendo do sentimento de risco mais amplo, bem como dos resultados dos relatórios econômicos dos EUA e das comunicações do Federal Reserve nos próximos dias.